Asseff sobre Malvinas: "é iniludível que o Presidente [Macri] repense sua ideia de abrandar a postura Argentina porque é contrária aos nossos objetivos nacionais"

Agência PARLASUL (05/06/2018). O Parlamentar do MERCOSUL pela República Argentina, Alberto Asseff, expressou a um meio de imprensa uruguaio que "enquanto o Presidente Macri desdobra cordialidade e gestos amistosos a Londres, Grã Bretanha responde instalando poderosos mísseis antiaéreos 'Land Ceptor' nas Malvinas. Essa atitude inglesa é a antítese de quem está disposto a negociar".

Neste sentido, Asseff expressou que “o acordo dos Vice-Chanceleres Foradori (Argentina) e Duncan (Grã Bretanha) de 13 de setembro de 2016 é definitivamente um fracasso” porque somente uma parte [Argentina] estaria cedendo.

Asseff agregou que “evidentemente que é um fracasso para a Argentina e um rotundo sucesso para Londres. Os ingleses tem conseguido seus objetivos: pescar 'livremente', incrementar os voos às Malvinas, não da Argentina continental, senão de países da região, seguir buscando e explorando o petróleo sem que nosso país fustigue às empresas que trabalham em nosso mar e debilitar a solidariedade de toda a América Latina, que não vai ser 'mais papista que o Papa”.

A este respeito, indicou que a pesca, junto com o turismo, e no futuro o petróleo, são as maiores fontes de ingressos que tem os habitantes. “Isso consolida que os habitantes das Ilhas Malvinas tenham os maiores ingressos per capita do continente”, afirmou o legislador.

Finalmente, o Parlamentar manifestou que se a região Latino-americana e o Caribe vêm que “nós [Argentina] afrouxamos, esses países irmãos também irão baixar os braços”. Por outra parte, Asseff afirmou que “o escudo de mísseis antiaéreos é a proba irrefutável de que a Grã Bretanha não tem a mais mínima intenção de deixar o Atlântico Sul. Se aos gestos amistosos da Argentina responde com decisões militares, é iniludível que o presidente repense sua ideia de abrandar a postura Argentina porque é contrária aos nossos objetivos nacionais”.

Com informações de Notinett.com.ar e entrevista ao Parlamentar Alberto Asseff.